quarta-feira, 11 de junho de 2014

# malígrina


Depois de 2006 jurei nunca mais fazer juras de amor pelo futebol da seleção canarinho.

Aquele escrete  circense, negligente, fanfarrão e desidioso  formou as nossas "chuteiras apátridas", que provocaram traumas, ódio e lições (v. aqui).

Passou 2010 como se jamais houvesse acontecido, a ficar esquecido no tempo como ficou aquele 1990.

E cá estamos na Copa do Mundo no Brasil.

Entre tantos desgostos, misturada a tanta contrariedade e temperada com muito dissabor, aqui estamos na nossa Copa do Mundo.

Sim, vingaremos 50.

Vingaremos cada Barbosa, Ademir, Friaça, Zizinho e Jair, chuteiras da nossa pátria de 64 anos atrás; e vingaremos o nosso povo, os nossos tantos avôs que choraram aquela guerra perdida, como muito bem aqui já se escreveu. 


Cada minuto sangrado, cada lágrima largada, cada coração partido por aquela derrota será devidamente vingado agora, ao vivo e a cores.

E disso não tenho dúvidas.

Não só pelo que ocorrerá dentro das quatro linhas, mas pelo clima de festa e guerra, ideias antagônicas que bem devem preparar e temperar uma Copa do Mundo em casa e que parecem pairar no ar.

Salve, a seleção!