quarta-feira, 26 de março de 2014

# atleticania (xiii)


O Atlético jogará 40 dias e 40 noites e não ganhará dos argentinos do Vélez Sarsfield, poderia assim descrever um personagem bíblico.

Mas não sejamos injustos: o rubro-negro não jogou mal.

Afinal, um time que cria ao acaso e joga no lixo quatro reluzentes, absolutamente reluzentes, chances de gol, afora tantas outras menos claras, não pode assim ser criticado.

Porém, por outro lado, jamais poderá querer sair vivo da batalha assim desperdiçada, ainda mais contra um adversário tão bem selado, registrado e carimbado em Copas Libertadores da América, com bons atletas e um bom esquema.

Acontece que uma coisa é não ter jogado mal, em uma singela evolução tática – méritos, se possível, ao nosso técnico, que parou com pirofagias para tentar construir o óbvio com a mão-de-obra disponível , outra coisa é ter jogadores ruins e que sempre jogarão mal, fiéis merecedores do ocaso eterno.

E isso tudo é meio lógica, é meio matemática, e por isso não se venha querer falar em sorte.

Repitamos, pois, o que aqui e aqui dissemos: o que esperar de um time que se apresenta com Suéliton, Cleberson, Dráusio, João Paulo, Paulinho, Mirabaje e, agora, este Bruno Mendes, senão o absoluto fracasso, o nada, o zero, tudo arredondado em números nada complexos? E, para tornar tudo ainda mais caótico, numa noite em que Weverton e Éderson não estavam nada bem...

Bem, hoje, Dia Estadual do Clube Atlético Paranaense (v. aqui), é o nosso aniversário de 90 anos.

E como de polacos nosso povo curitibano também é feito, acredito que a festa não durará somente 1 dia.

Portanto, amanhã à noite, na outra partida do nosso grupo, prevejo que os bolivianos viajarão e, contra o vento peruano, não ganharão.

Será o nosso presente, de novo oferecido por aquele grande amigo, o Sr. Imponderável de Almeida (v. aqui).