sábado, 27 de julho de 2013

# atleticania (iii)


Não vi o jogo, mas as resenhas que tive da vitória contra a rebaixada Portuguesa foram terríveis: mesmo não enxugando tão bem, ainda não sobrou nada.

A não ser o que importa: a vitória, que finalmente veio.

E fora de casa, num confronto direto – sim, a nossa meta é não cair –, isto que acabou sobrando foi espetacular, seja ou não obra do acaso.

E pra frente?

Um deus-nos-acuda, com um sistema defensivo terrível e um ataque que erra muito.

E uma única certeza: em breve trocaremos de treinador.

Não é porque acredito em superpoderes de técnicos superespeciais, mas é porque tudo tem um limite.

E Vagner Mancini, com o seu jeitão mezzo contador de microempresa, mezzo churrasqueiro de igreja, não vai resolver nada.

Pelo contrário, quer piorar, a dar créditos a Marcão, entupindo o meio com volantes incapazes até de proteger a cozinha e sempre mexendo mal e porcamente.

E a luz, a única réstia de luz, vem daquele mesmo lugar de sempre: Paulo Baier – a quem, inclusive, cometemos o pecado maior de lhe dar a ridícula camisa 30...

Ora, por mais que defendamos a titularidade do maestro, isto não pode ser encarado com naturalidade ou conforto.

Afinal, o Atlético precisa ser muito maior que isso, inclusive (e minimamente) no campo.

E na prática, nem isso Petraglia consegue enxergar.

Afundado num esquizofrênico discurso de que está tudo muito bem e de que trabalhamos para sermos campeões do Brasil, das Américas, do Mundo e de Grayskull.

Agora só está faltando prometer trazer o Gorpo.