terça-feira, 2 de novembro de 2010

# sin ternura


fdsNão importa a inclusão social de uma Espanha inteira dentro de uma situação de decência, muito menos uma iminente atuação político-pública que a estenda para mais duas Espanhas.
fdsNa verdade, se depender da grande mídia nacional, o próximo ano do novo Governo será um inferno, razão pela qual é urgente e imperiosa a criação de uma agência e de uma lei que efetivamente regule e regulamente a atuação dos meios de comunicação no Brasil, nos termos previstos pela nossa Constituição e, exemplarmente, nos moldes do implementado na França, com o “Conseil Supérieur de l´Audiovisuel” (v. aqui), e na Argentina, com a “Ley de Medios” (v. aqui).
fdsA presidente Dilma Rousseff, em suma, terá a responsabilidade de garantir à população o direito à comunicação.
fdsE, por isso, além de ambas as medidas citadas, é tão importante a multiplicação exponencial do sistema público de banda larga.
fdsDilma precisa, urgentemente, constatar que a forma de atuação de diversos veículos de rádio e televisão – não vem importar, sob essa ótica, a imprensa escrita (v. aqui) – são indiretos atentados à democracia e, por isso, deve agir desde o primeiro dia de gestão, e não esperar o babante golpe midiático.
fdsE por isso já não entendemos – senão pelo viés maquiavélico (ou da linha paz&amor) – toda a predisposição da presidente eleita, Dilma, com a Rede Globo, veículo que diuturnamente detonou a sua candidatura e o seu governo: na primeira oportunidade após eleita, foi ao Jornal Nacional. Para quê? Por quê?
fdsOra, o Presidente Lula salvou o Governo dele, mas quase não faz a sucessora.
fdsE isso é grave.
fdsE, por isso, um (bom) começo é evitar entrevistas exclusivas, estúdios platinados, páginas amarelas e espaços reservados em jornalões.
fdsE assim colocá-los nos seus devidos lugares.
fdsAlguém, enfim, precisa continuar o que Brizola começou – e que seja ela, oriunda do mesmo PDT.
fdsCaso contrário, muito provavelmente cairá.
fdsAfinal a turma virá babando ódio e veneno...
fds