terça-feira, 8 de junho de 2010

# antifahrenheit 451 (xx)


fdsO trabalho iniciado em 2003 pelo Governo do Paraná levou melhorias às escolas rurais que beneficiaram milhares de estudantes e de famílias, dantes esquecidos ou largados no campo e nos rincões do Estado.
fdsEste é o balanço, técnico e factual, da Secretaria da Educação, ao verificar os avanços nas políticas públicas para a educação de alunos que vivem no campo.
fdsAtualmente, a rede estadual tem quase 50 mil estudantes matriculados em 423 escolas rurais, nas quais se incluem as unidades em ilhas, acampamentos, quilombos e itinerantes.
fdsÀ medida que o êxodo rural tirou de muitos jovens do campo a possibilidade de estudar, o Paraná -- estagnado que estava nessa área, haja vista o descaso do Governo Lerner com os pequenos agricultores e com a população rural -- investiu numa educação que promove a cidadania e proporciona ao estudante o desenvolvimento de sua capacidade crítica e profissional, contribuindo para o crescimento pessoal e dos negócios da família.
fdsAssim, o Governo do Paraná assumiu a educação rural como prioridade, a promover (i) a criação das escolas itinerantes, que acompanham o deslocamento de famílias sem-terra, garantindo a educação de crianças, jovens e adultos, e, fundamentalmente, (ii) a retomada das "Escolas Agrícolas" e das escolas rurais estaduais, vitais para o desenvolvimento do interior agrário e pobre, a apresentar um crescimento de 33% no número de escolas entre o ano de 2000 e 2008, e (iii) a ampliação do ensino médio, com um aumento de 420% no número de escolas rurais estaduais -- em 2000 eram 30 escolas rurais e em 2008 passou-se a 156 escolas rurais de ensino médio (ou seja, de 3,3 mil para mais de 15 mil alunos matriculados).
fdsAções e números esses que fazem nascer brotoejas e arrepiar toda aquela turma do latifúndio, do agrobusiness transgênico e da exploração no trabalho do campo (v. aqui).
fds