segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

# rubro-negras (ii)

fdsNa pauta vermelho-e-preta deste final de semana, mais do que a obrigatória vitória contra o plurinominal time de São José dos Pinhais, o destaque foi a "Carta Aberta ao Torcedor Atleticano" (v. aqui), na qual Antônio Lopes expõe, tecnicamente, as razões pelo bastante fraco desempenho do Atlético nessas primeiras rodadas deste bizarro campeonato.
fdsMostra, no documento, ciência da realidade e consciência do que está a fazer, diferente daquilo que a onisciente mídia esportiva paranaense insiste em repercutir (e tergiversar, e inventar).
fdsPorém, um fato foi omitida na carta -- como, claro, haveria de ser por questão de hierarquia profissional: a negligência da Diretoria que insiste em não contratar um grande jogador, um grande centroavante -- a nossa mais absoluta carência (e explico abaixo a razão) --, a preferir inchar o elenco com 5 ou 6 nomes de 20 ou 30 mil reais.
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fdsMuitos falam -- embora, em tese, seja mesmo uma carência -- da necessidade de se contratar um grande lateral. Mas discordo do investimento.
fdsCom a volta -- a grande volta -- de Alan Bahia, já temos um segundo-volante e podemos voltar a jogar no 3-5-2, cujo sistema exige alas, e não meros laterais.
fdsUm temos, o cabeludo Azevedo; o outro, pela direita, seria criado: o garoto Marcelo, o qual, a mostrar disposição, técnica e cacoete, será ensinado pelo Prof. Lopes e aprenderá a jogar no setor, como outrora aconteceu com Wesley, já de saudosa memória.
fdsE com a recuperação de Paulo Baier e o sorteio de qualquer um dos meia-atacantes que temos (?!) para jogar como segundo homem de ataque (Bruno Mineiro, Wallyson, Serna, Tartá, Ximbica etc.), faltar-nos-ia uma única grande peça: um centroavante.
fdsSim, um senhor centroavante, altius, citius & fortius, daqueles vips, daqueles de parar o trânsito, daqueles de fazer fila em supermercado para distribuir autógrafos e de ser carregado em caminhão de bombeiros.
fdsO mundo atleticano por um centroavante.
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fdsOuvi a coletiva do Lopes após o jogo e, por outro lado, ouvi o que a turma da rádio (e da tv) repercutiu no final de semana.
fdsImpressionante como dissimulam as palavras e como não compreendem -- dolosamente ou não -- o que explica o treinador rubro-negro.
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fdsE por falar na mídia radiofônica esportiva, faça minha a irrepreensível metáfora apresentada pelo amigo causídico Luiz Antônio Grisard, comentarista da Rádio Mais, sobre o zagueiro atleticano: "Esse Rodolpho parece painel de jipe: não tem recurso nenhum!".
fds