segunda-feira, 22 de março de 2010

# a direita insiste: ódio&mentira


fds Embora já seja notoriamente considerada, mesmo por alguns dos seus ricos e cegos leitores, uma revista dégoûtant, o mais famoso e racista panfleto da direita -- a "Veja" -- vem à tona para novamente mentir, de forma a assim agradar a todos aqueles que a financiam -- nesse caso as turmas da CNA e de oligopolistas da região -- e evitar que os seus já parcos leitores abram os olhos.
fds Eis a nota oficial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) -- já estampada nos grandes e independentes blogs e sites da internet, vez que na grande mídia, evidentemente, você não ficará sabendo... -- sobre a (pen)última mentira exposta nas páginas da edição desta semana do citado panfleto:
fds "1 - O MST do Pará esclarece que não tem nenhuma fazenda ocupada no município de Tailândia, como afirma a Revista Veja (“Predadores da floresta”) desta semana. Não temos nenhuma relação com as atividades nessa área.
fdsfds 1.1 - A Veja continua usando seus tradicionais métodos de mentir e repetir mentiras contra os movimentos sociais para desmoralizá-los, como lhes ensinou seu mestre Joseph Goebbels.
fds fds 1.2 - A reportagem optou por atacar mais uma vez o MST e abriu mão de informar que o nosso movimento não tem base social nesse município, dando mais um exemplo de falta de respeito aos seus leitores.
fds 2 - A área mencionada pela reportagem está em uma das regiões onde mais se desmata no Pará, com um índice elevado de destruição de floresta por causa da expansão do latifúndio e de madeireiras.
fds fds 2.1 - Em 2007, a região de Tailândia sofreu uma intervenção da Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal, e latifundiários e donos de serrarias foram multados pelo desmatamento. Os madeireiros e as empresas guseiras estimulam o desmatamento para produzir o carvão vegetal para as siderúrgicas, que exportam a sua produção. Por que a Veja não denuncia essas empresas?
fds 3 - Na nossa proposta e prática de Reforma Agrária e de organização das famílias assentadas, defendemos a recuperação das áreas degradas e a suspensão dos projetos de colonização na Amazônia.
fds fds 3.1 - Defendemos o “Desmatamento Zero” e a desapropriação de latifúndios desmatados para transformá-los em áreas de produção de alimentos para as populações das cidades próximas.
fds fds 3.2 - Também defendemos a proibição da venda de áreas na Amazônia para bancos e empresas transnacionais, que ameaçam a floresta com a sua expansão predatória (como fazem o Banco Opportunity, a Cargill e a Alcoa, entre outras empresas).
fds 4 - A Veja tem a única missão de atacar sistematicamente o MST e a organização dos camponeses da Amazônia, para esconder e defender os privilégios dos verdadeiros saqueadores das riquezas naturais.
fds fds 4.1 - Os que desmatam as florestas para o plantio de soja, eucalipto e para a pecuária extensiva no Pará não são os sem-terra. Esse tipo de exploração é uma necessidade do modelo econômico agroexportador implementado no Estado, a partir da espoliação e apropriação dos recursos naturais, baseado no latifúndio, nas madeireiras, no projeto de exportação mineral e no agronegócio.
fds 5 - Por último, gostaríamos de comunicar à sociedade brasileira que estamos construindo o primeiro assentamento Agroflorestal, com 120 famílias nos municípios de Pacajá, Breu Branco e Tucuruí, no sudeste do Estado, em uma área de 5200 hectares de floresta.
fds fds 5.1 - Nessa área, extraímos de forma auto-sustentável e garantimos renda da floresta para os trabalhadores rurais, que estão organizados de maneira a conservar a floresta e o desenvolvimento do assentamento."
 
fds