segunda-feira, 19 de outubro de 2009

# atleticanas (xxxii)

O Atlético não ressurge para um campeonato; o Atlético ressurge, definitivamente, para a sua gente.
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Se Paulo Baier parece merecer uma estátua, Rafael Miranda e Valencia já fazem por merecer um dicéfalo busto, enquanto Manuel já se mostra digno de dispor os seus pés na nossa calçada da fama. E Antônio Lopes? Vai virar nome de rua, de praça, de estádio...
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Se não fosse o engodo Geninho e a estupidez da Diretoria, o Atlético poderia estar numa colocação muito diferente.
Os números, porquanto matemáticos, falam por si: se computados apenas os jogos pós-Lopes (ou seja, a partir da 16ª rodada), o Atlético seria vice-líder do campeonato, atrás apenas do São Paulo.
Poder-se-ia dizer que são números convenientemente arranjados, ardil que qualquer equipe poderia promover para se mostrar bem. Lego engano.
Com essa mesma matemática, ou seja, se com os mesmos números computados somente a partir da 16ª rodada -- a partir da qual já se transcorreu metade do campeonato --, percebe-se que nas últimas seis colocações estariam, em ordem: Náutico, Coritiba, Sport, Botafogo, Fluminense e Santo André, ou seja, os mesmos que ocupam as seis últimas colocações no certame (v. aqui).
Ora, fica claro que estes seis times, com ou sem as tantas mudanças que promoveram no elenco e na comissão técnica, e com qualquer que seja o recorte histórico que se queira fazer, continuariam lá embaixo, entre os últimos, apenas a tentar fugir da degola.
Por outro lado, da água para o vinho, o único que fez e aconteceu, a definitivamente mudar o seu jeito no campeonato, foi o Clube Atlético Paranaense. Por que será?
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