sábado, 1 de agosto de 2009

# downsizing

fdAfora a incompetência em boa parte da velha guarda -- que entrou na carreira pública pela porta dos fundos, sem a mínima preparação e sem o mínimo estudo, numa época cujo momento histórico caracterizava-se por um serviço público ineficiente, pessoal e patrimonialista --, outro grande problema que acomete a Administração Pública é, sem dúvida, o excesso de gente que, no âmbito administrativo-gerencial, não serve para nada.
fdO Estado precisa de um plano gerencial e uma reforma administrativa séria -- portanto, não igual àquele faz-de-conta de Minas Gerais, tão propalado --, que remonte os seus quadros, redistribua as suas peças e reconfigure o seu binômio necessidade-utilidade.
fdUma solução simples e altamente eficiente? Cortar 25% dessa gente que, em cargos de comissão ou efetivos -- afinal, desde a EC 19/98, a avaliação de desempenho é capaz de exonerar os servidores efetivos --, não produzem, não agem e só coçam ou atrapalham, e transferir a verba pública economizada para três classes, mediante novas contratações e melhores remunerações: professores, policiais e médicos-enfermeiros.
fdPara ilustrar isso, tomemos um rápido exemplo: afinal, no âmbito de Secretarias (e de Ministérios), para que serve um "Chefe de Gabinete" ou coisas do gênero, que, tão bem remunerado, está ali para oferecer cafezinho e carona, atender gente chata ou alheia, fazer uma média com as pessoas e resolver probleminhas, uma vez que a regra de um próprio "Gabinete" é ter: copeiras para servir café e motoristas para conduzir, secretárias para atender pessoas e telefones (inoportunos ou não), assessores administrativos, jurídicos e de imprensa para resolver problemas -- inclusive com os media -- e um diretor geral para resolver (quase) tudo?
fd