segunda-feira, 27 de abril de 2009

# alecrim

Não sou muito afeito a datas, mas cá tenho pra mim que as pessoas mais amadas não deveriam passar os seus aniversários longe da gente. Faz a saudade doer.
Ainda que venha de pouco tempo e que tenha prazo certo, faz ecoar o silencioso vazio da noite sem parabéns, sem velinhas, sem doces. Sem festa.
Longe e distante, só resta o consolo de se aguardar a sua volta. Ainda que não no seu aniversário, onde ela fica mais longe e distante do que nunca.
Em meio a alces e gelos, japas e sopas, congratulations et félicitations, espero que tenha tido ela um grande (e longo) dia, overture de mais um novo ano de sua vida, que certamente será tão feliz como outros vinte e seis que já teve aos nossos lados.