sexta-feira, 20 de março de 2009

# mst in yale

fdsfdsNo excelente hebdomadário americano "The Nation", o sociológo Immanuel Wallerstein -- da prestigiada Universidade de Yale -- aborda os problemas enfrentados pela esquerda mundial e as políticas públicas praticadas e planejadas com a nova onda socializante das Américas, seja no curto ou no médio prazo.
fdsE, lá pelas tantas, quando fala dos movimentos sociais e comenta as causas e as consequencias do apoio que tais setores da sociedade deram a Obama, traz um exemplo muito curioso, para desespero da elite branca tupiniquim:
fdsfd"(...) Em minha opinião, a única atitude sensata é aquela adotada pelo grande, forte e militante MST (Movimento dos Sem-Terra) no Brasil. O MST apoiou Lula em 2002, e, apesar de todas as promessas que ele deixou de cumprir, apoiou sua reeleição em 2006. O fez com plena consciência das limitações do governo de Lula, porque a alternativa seria evidentemente pior. Mas o que o MST também fez foi manter pressão constante sobre o governo de Lula, reunindo-se com ele, denunciando-o publicamente quando o governo o merecia e organizando-se em campo para combater suas falhas.
fdsfdO MST seria um bom exemplo a ser seguido pela esquerda americana, se tivéssemos qualquer coisa comparável a ele em termos de movimento social forte. Não temos, mas isso não deveria nos impedir de tentarmos formar um da melhor maneira possível e fazer como faz o MST o tempo todo -- pressionar Obama abertamente, publicamente e com força --, além de, é claro, aplaudi-lo quando ele faz a coisa certa. (...)".
fdsComo bem disse "O Escrevinhador" (v. aqui), o problema é que Immanuel Wallerstein, coitado, não vê a "Veja", não lê a "Folha"e não assiste a "Globo". Pior, não imagina ele que o MST é um movimento de vândalos indecentes e vagabundos. Uma pena que o sociológo de Yale nunca tenha tido o prazer de um encontro com o presidente do STF, Gilmar Mendes, que considera o MST um movimento perigoso e ofensivo para a ordem democrática.
fdsSe quiser, na íntegra, leia aqui o excelente artigo do professor estadunidense, direto no site do "The Nation". E então reflita, tal qual aquele curioso avestruz...