quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

# "dos tempos em que nem se chamava basquete"


fds"Eles até foram homenageados, mas mereciam muito mais pompa. Como os futebolistas, também deveriam ser recebidos pelo presidente da República. Monumento em praça de alguma grande cidade. Um livro, pelo menos. Ainda está em tempo de se reconhecer com mais justiça o feito da seleção de basquete masculino que, há 50 anos, conquistou o primeiro título mundial para o Brasil. Porque não foi só o troféu do Chile, em janeiro de 1959, com o que aquela geração presenteou o país. Foram dois títulos mundiais (o bi veio no campeonato seguinte, em 1963) e duas das três medalhas de bronze em Olimpíadas. E os hoje velhinhos na época não eram profissionais, eram amadores sem nenhum pouco da estrutura com a qual contam esportistas atuais".
fdsEssa lembrança quem traz é o amigo Wagner, jornalista e blogueiro de plantão (v. aqui, no "Macuco"), cuja recordação sensibiliza este escriba pelo passado de quase duas décadas que teve dentro das quadras.
fdsAfinal, vem à mente figuras ímpares da minha vida juvenil, como o grande Prof. Fernando Sanches e os companheiros de tantas viagens, vitórias e conquistas: Zé Muricy, Leonardo Todeschini, André de Paula e Leonardo Borio -- parceiros de um dos grandes escretes do basquetebol paranaense --, Vinicius Bollauf (grande amigo e uma das maiores parcerias em quadra), Daniel Batisttela, Ariel Cancian, Everton Silka, Rodrigo Franco, Paulão, Vamp, Giga, Marcel, Natanael, Foster, Giacchino, Mark, Barreto, Kafruni... só para ficar aqui em Curitiba.
fdsJá dos longínquos anos 80-90, todos amigos-jogadores de uma época em que o esporte no Brasil ainda tinha uma importância no cenário nacional e um destaque no âmbito mundial.
fdsHoje, porém, tão-somente o lamento e a memória de uma saudosa adolescência. E de um saudoso esporte nacional.
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